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A lesma Josué estava irritada. Diariamente andava quilômetros para conseguir alimento, mais especificamente, um pedaço de planta. As refeições tornavam-se cada vez mais difíceis.
Teve então uma brilhante ideia. Foi até uma concessionária e roubou um carro. Mas não qualquer um. Josué tinha classe. Afanou uma Maserati. Feliz, sentou no banco de couro e ficou olhando para o painel. Como dirigiria o veículo já que membros lhe faltavam?
Mas isso era apenas um pequeno detalhe para o abusado molusco. Com o guincho da seguradora, levou sua aquisição até um supermercado. Entrou na loja e seguiu para o departamento de brinquedos.
Lá estava ela. Abriu o pacote e arrancou seus braços e pernas. Não sentiria falta, era uma Barbie; as crianças gostariam de qualquer jeito: com braço, sem braço, de cabelos loiros, sem cabelos.
Colocou os acessórios de plástico. O novo Josué correu e pulou. Funcionavam. Entrou novamente em seu importado e acelerou como nunca. Foi para o parque próximo em poucos segundos; logo, cortou a cidade. Saciou a fome, mas não o desejo recentemente criado pela aventura. Próximo passo? Roubar um cortador de grama.
Não irrite a lesma Josué. A Barbie quem o diga.
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