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Ah, o amor... (parte 7 de...)

Foto do escritor: Sandra BraikSandra Braik

Meus olhos sorriem quando os vejo, seja por foto ou imagem televisionada. Meus lábios, mesmo em exígua extensão, expandem-se em interminável alegria. Tamanho é o encanto, que o mundo instantaneamente paralisa. Seus doces e tranquilos contornos tornam-se o único foco. Totalmente inexplicável e de nascença. São meu coração "externo". Talvez seja por sermos demasiado parecidos: "o panda-gigante é extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado ou em estado de sonolência."


O curioso é que eles não têm como ter ciência disso. Não é como o amor por alguém, com declarações e compreensões. É uma afeição extremosa que ecoa por meus pensamentos e coração, na esperança de que estejam bem, felizes e seguros. Corrói-me a alma pensar na possibilidade de extinguirem-se.


E como todo amor, que te consome e preenche; te transborda. E quando isso acontece, é preciso partilhá-lo. Não precisa ser exatamente palavreado àquilo amado, pode apenas ser transmitido por atos; portanto, uma vez mais, o meu fica registrado aqui.


Um dia, queridos pandas, proclamarei pessoalmente, por ora, apenas digo: parte de mim são, e meu amor, infindo.



Panda-gigante, o grande amor da minha vida. (Pare e reflita. Qual sua grande paixão? Tenho absoluta certeza de que tem uma, basta analisar. Agora mostre ao planeta. Não precisa ser nada complexo, afinal, a grandeza do feito, está no efeito da simplicidade do ato)

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