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Tantas vidas aqui se construíram com a proposta de zelo familiar e esperança de progresso tanto individual do ser, como em conjunto para a humanidade. Com o tempo passado, a degradação da habitação vertical não foi apenas pelo serviço elétrico malfeito e ilícito, ou a falta de coleta de lixo, a abundância de água impura para uso, ou o excesso de restos alimentares sem expedição. Nem tampouco a violência notável e o fatídico uso de drogas.
Na verdade, o rebaixo à dignidade humana se fez presente. Os próprios inquilinos contribuíram para eliminar o sonho de um futuro. Um devaneio, em que os artifícios para conquistá-lo estavam embaixo de seus braços, ou melhor, seus pés e onde o andar já estava dado.
A história de um lar temido. O concreto abrigo, desprotegido, logo mais, demolido.
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